O que faz um Verdadeiro Nacionalista?

Pensa-se, por aí, que existe uma definição simples para o conceito de nacionalismo; afirma-se, inclusive, que seria o mesmo que patriotismo — o que não passa de uma interpretação equivocada de ambos. Dizem, ainda, que o nacionalismo seria uma forma de “manifestação social do fascismo” ou uma “forma de opressão do Estado sobre o indivíduo”. Nota-se que tais afirmações costumam ser proferidas pelas bocas sujas de ignorantes egoístas, obcecados com a ideia do internacional. Ou seja, também são interpretações equivocadas. Com tanta má orientação sobre o que significa “nacionalismo”, torna-se necessária a tarefa de esclarecer o tema e destacar sua importância para o futuro da Nação.

Uma simples pesquisa no Google — “defina nacionalismo” — já evidencia que nem mesmo os dicionários estão corretos, pois ora o definem de maneira simplista, ora de maneira pejorativa. O nacionalismo, na verdade, está diretamente ligado ao maior de todos os sentimentos: o amor. Da mesma forma que um jovem criado em um ambiente familiar saudável e tradicional nutre amor por seus entes queridos e busca zelar por eles, ser nacionalista é compreender a nação como uma família, sendo a pátria brasileira o pai e a mãe e, tu e teus compatriotas, filhos do Brasil. Isto quer dizer que o nacionalista é, ao mesmo tempo, patriota, seguindo a lógica de Miguel Reale: “Patriotismo é um sentimento pela Pátria. Nacionalismo é este sentimento colocado em prática”. Por fim, entende-se a definição de nacionalismo por não ser um movimento político, mas sim um fenômeno de amor e justiça, já que ultrapassa o campo do ideal, atingindo o campo da ação.

Há, entretanto, um enorme pessimismo quanto ao Brasil. Ouve-se dizer que nascer em qualquer outro lugar teria sido melhor — mas afirmar isso é correr grande risco de erro. Isso porque não é apenas este solo que enfrenta problemas: o mundo moderno, como um todo, é coberto por intrigas e problemáticas que tornam muito difícil afirmar que tua vida teria sido melhor sem a bênção de ser brasileiro. Ora, se há tantos refugiados que migram para cá, não seria isso um sinal de que estás a desvalorizar o ouro que tens em mãos ao falar deste país com escárnio? Isso significa que somente nesta pátria poderias ter chegado ao ponto em que chegaste hoje. No entanto, isso não quer dizer que a Nação seja a culpada por teus problemas.

O homem, sendo imperfeito e naturalmente carregado de ego, busca sempre pôr a culpa de suas dificuldades nas costas de qualquer coisa que não seja ele mesmo. Esquece-se, muitas vezes, de que é o principal causador de sua própria condição. Não enxerga que a incapacidade e a incompetência que esta terra aparenta ter — dada a forma como é governada — são obra de pessoas de má-fé, e não da Pátria em si. Tudo isso é uma questão de saber observar: é evidente que a Nação não poderá resolver com eficiência questões graves, como a fome, a má qualidade da educação ou o desenvolvimento, enquanto houver maus dirigentes. Claro, não é possível extinguir por completo tais problemas, como prometem os que governam, mas prometemos utilizar todo o nosso esforço e energias para solucionar o que nos é incumbido a resolver. No fim, tudo é possível se houver fé no que se faz, otimismo enquanto se faz e vontade de fazer o que é proposto. Com isso, é possível que nós alcancemos qualquer resultado desejável enquanto governantes do Brasil.

Atirar-se imediatamente para outro lugar, enquanto tua terra permanece em más condições, é o mais puro ato de covardia e egoísmo para com os que ainda sofrem aqui e mantêm alguma esperança. É jogar fora todo o esforço que bravos heróis tiveram de empregar para atravessar as mais duras invernadas. É descartar tua própria identidade. É abraçar o que parece melhor, mas não ter escapatória quando o fácil se tornar difícil.

É nessa hora que entra o nacionalismo. O verdadeiro nacionalismo é uma manifestação de amor à Nação tão grande que clareia a visão do homem sobre o que realmente o impede de ser feliz: aqueles que se aproveitam da Pátria e buscam, a todo momento, incapacitar os cidadãos de bem. Ser nacionalista é rejeitar o conformismo proposto pelos corruptos; é negar a venda da pátria aos grandes magnatas estrangeiros; é combater todo o mal socialista que busca nos padronizar. Ser nacionalista é evitar a própria extinção — seja como indivíduo, seja como brasileiro de corpo e alma.

Então, nacionalista, ouve o chamado da Nação e zela pelo que é precioso. Aos que pensam em responder a esse chamado, lembrai-vos: um dia, a pátria há de lembrar-se de vós como os heróis que ela tanto desejou.

Que viva o Brasil!

Autor: Vinícius.

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